Olá, queridos!

Este post é continuação dos posts Sobre Física e Música – parte I e Sobre Física e Música – parte II. Caso não os tenha lido, recomendo fortemente que o faça.

Vamos falar agora sobre a velocidade de propagação das ondas sonoras.

Para o nosso meio (ar), a velocidade de propagação do som é de aproximadamente 340m/s. Isso significa que, a cada segundo, um pulso de desloca 340 metros. Isso não quer dizer que o ar está se movendo a esta velocidade (ainda bem!), mas sim que as partículas de gás quem compõem o ar sofrem uma perturbação que se move nessa rapidez.

Quando o pulso sonoro chega a nossos ouvidos, ainda passa por um caminho complexo. Nosso meato acústico recebe a informação sonora e transmite para nosso ouvido médio, que é responsável, grosso modo, por amplificar este som (lembrem-se que a pressão sonora aumenta com a diminuição da área de propagação, e estes canais são bastante estreitos) através dos célebres três menores ossinhos do corpo humano: martelo, bigorna e estribo.

Uma vez amplificado, o som passa pelo tímpano e chega ao ouvido interno, onde passa por fim a se propagar em um líquido chamado endolinfa, que envolve a membrana basilar, que ressoará com os impulsos sonoros de acordo com as frequências recebidas. A partir daí, todos os impulsos são convertidos para sinais elétricos nos neurônios e, por fim, chegarão ao nosso cérebro na forma de informação elétrica.

Esquema Anatômico do Ouvido Humano Fonte: Wikipedia
Esquema Anatômico do Ouvido Humano
Fonte: Wikipedia

Todo este caminho é rápido demais para que nos demos conta. Mas apenas a partir deste momento nosso cérebro processará o som (em muitas outras etapas) e seremos capazes de nos emocionar, dançar e evocar lembranças através da música. Tudo isso num piscar de olhos.

Espero que tenham gostado da série! Dúvidas, comentários e sugestões são muitíssimo bem-vindos, como sempre.

Abraço forte!
Rebeca

Sobre Física e Música – parte III by Rebeca Bayeh is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.